segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

68º Aniversário da morte de Teixeira de Pascoaes

 


Passam hoje 68 anos sobre a morte de um dos maiores escritores do século XX, Teixeira de Pascoaes (1877-1952).
Para assinalar a data, o Centro de Estudos Amarantinos e o Centro Cultural de Amarante prestaram uma singela homenagem na campa do poeta no cemitério de Gatão que terminou com a leitura da "Canção de uma Sombra".

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Morreu o Professor Eduardo Lourenço


 Morreu hoje - 1 de dezembro de 2020 - o Professor Eduardo Lourenço, um dos grandes pensadores da portugalidade. 

Todos nos reencontramos no seu pensamento, na sua capacidade e profundidade de pensamento, no seu humor permanente e na sua simplicidade contagiante que faziam dele um ser superior. 

O nosso pensamento está com o Professor Eduardo Lourenço que nos deixa sem vir a Amarante saldar uma dívida que dizia ter para com Pascoaes.  

Com a devida vénia, como singela homenagem, deixamos aqui o trailer do documentário "O Labirinto da Saudade", de Miguel Gonçalves Mendes, que será exibido hoje na RTP. 

Até sempre, Professor.

sábado, 4 de julho de 2020

Arte de Ser Português - Teixeira de Pascoaes

Dois excertos da apresentação de Miguel Esteves Cardoso ao livro de Teixeira de Pascoaes, "Arte de Ser Português", Biblioteca de Editores Independentes, 2007.

"Quando Pascoaes inventou Portugal não se deu conta do que tinha feito: pensou que se tinha limitado a descobri-lo. Quando imaginou os Portugueses, entregando-lhes as palavras e as visões que só a ele pertenciam,enganou-se. Os Portugueses de Pascoaes nem sequer existiam. Pascoaes nunca percebeu que era tudo invenção dele. Escreveu um livro,a Arte de Ser Português, recusando a responsabilidade da criação, na ânsia de ser apenas um espectador.
Pascoaes não queria ser mais um poeta. Queria servir, servir e pertencer. Não queria ficar de fora nem sozinho. Queria escrever, mas escrever como quem presta um serviço: um serviço de observar, de ouvir, de escrever. Não queria ser mais um escritor português. Queria ser o escritor através do qual escrevia Portugal. Nem menos!"

"A vítima do livro é o autor, que continua por ler, que continua afastado dos nossos dias, que continua a bater-nos à porta, com o mesmo desejo de entrar. Nós continuamos cegos e surdos. Pascoaes continua a ver e a ouvir de mais. Um dia Portugal e Pascoaes hão-de resolver-se. Não se pode falar em reconciliações, porque Pascoaes nunca desesperou, nunca se zangou com Portugal. Portugal é que nunca lhe ligou.
Um dia há-de regressar. E não será como estrangeiro, nem como louco. Há-de voltar como sempre quis, como se já cá estivesse estado. Como um velho poeta que volta à casa antiga e vê palavras suas, treslidas e transformadas, vivas, nas mãos e nas bocas das pessoas, das más e das boas, perdidas no tempo mas espalhadas por toda a parte.
E Pascoaes terá o seu sossego e nós sossegaremos com isso. Até morre também ele, e esquecer-se tudo isto, por outras razões e por causa de outros Portugueses, mas sempre com a mesma desculpa, e amor, e o nome de Portugal escrito em letras altas em nossas almas."

domingo, 28 de junho de 2020

Sinais, de Fernando Alves - TSF: Com o Abade de Jazente pela Aboboreira

https://www.tsf.pt/programa/sinais/com-o-abade-de-jazente-pela-aboboreira-12350761.html

sábado, 20 de junho de 2020

De regresso

Estamos de regresso. 
Depois de uma longa ausência, reabrimos este local de encontros e reencontros.
Vamos reaprender a andar. Com calma. Temos tempo.
Até já.