terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Isto não foi sempre assim. E ainda bem.


 Bilhete postal ilustrado dos anos 80 do século passado onde se pode ver o Largo de S. Gonçalo, o Convento e a Torre sineira e a Igreja de S. Domingos. 

Nesta altura, havia trânsito nos dois sentidos e estacionamento no Largo de S. Gonçalo.  

A esplanada do Café Bar tinha outro mobiliário e era... mais colorida!

Tudo bem diferente do que é hoje.  

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Isto não foi sempre assim. E ainda bem.

Muitas vezes somos tentados a pensar que a paisagem que conhecemos desde sempre, foi sempre assim. E, as mais das vezes, estamos redondamente enganados. A paisagem urbana evolui ao longo dos anos com a intervenção humana de tal forma que, não fosse a possibilidade de aceder a imagens fotográficas, seríamos tentados a achar que aquilo que hoje vemos esteve sempre ali desde tempos imemoriais.
Vem isto a propósito deste cliché da Fotografia Alves, de Chaves, dos anos 30 do século passado, usada num bilhete postal ilustrado da Casa das Lérias, de Alcino dos Reis, que retrata uma altura em que Amarante sofreu grandes intervenções urbanísticas, e no qual se podem ver algumas delas. 
Do lado direito da imagem, podemos ver o grande muro de suporte da actual Alameda Teixeira de Pascoaes que resultou na criação de uma grande praça para onde passou o mercado que funcionava no Largo de S. Gonçalo e que implicou a supressão das escadas que acediam ao rio e a elevação da fonte aí existente para a quota da actual Alameda, nas costas do Cartório Paroquial. 
Na foto ainda é visível a falta das meias laranjas. 
O próprio formato da designada "praça" também não foi sempre assim, existindo um muro separador nas proximidades do actual quiosque, no final do qual se acedia através de umas escadas que ligavam àquelas que lá existem e que permitem chegar ao rio. 
                     

Do lado esquerdo da foto, propositadamente aumentada, as alterações são ainda mais significativas:
- O edifício do actual Restaurante Zé da Calçada, sem o terraço actual;
- O Jardim Amadeo de Souza Cardoso devidamente delimitado com peças em cimento que mais tarde seriam substituídas pela guarda/varanda em ferro;
- Daí para cá, numa cota inferior, existia um caminho inclinado que dava acesso ao rio, sensivelmente  no sítio do actual pontão (ou pontilhão). 
Por esta altura, o ribeiro corria a céu aberto pelos campos, desde junto à Pensão Avião até ao rio e, naturalmente, não existia o muro que lá está hoje e que deu origem à avenida Beira Rio.
Como particularidade, diga-se que aqui esteve previsto o lançamento de um arruamento marginal que substituiria o traçado da avenida Alexandre Herculano mas que, afinal, se manteria até aos nossos dias.


sábado, 19 de fevereiro de 2022

O Adeus às Virgens (Romance) | Alexandre Pinheiro Torres


No passado mês de dezembro, no âmbito da Comemoração do Centenário do Nascimento de Alexandre Pinheiro Torres, foi lançada a 2º edição do romance "O Adeus às Virgens", com prefácio de José Carlos Vasconcelos, com a chancela da editorial Caminho. 
A edição teve o apoio da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim e integra-se num programa de evocação do centenário do nascimento de Alexandre Pinheiro Torres que contou, ainda, com uma exposição e o descerramento de uma placa na casa onde viveu o escritor naquela cidade.
Recorde-se que Alexandre Pinheiro Torres nasceu em Amarante em 27 de dezembro de 1921.

 

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Eunice Muñoz e Rui de Carvalho

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Este post surge na continuação do anterior, escrito em abril de 2021.
Na fotografia, Eunice e Rui de Carvalho, grandes figuras do nosso teatro, por ocasião dos 91 anos de Eunice.