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domingo, 4 de abril de 2010

Ponte de Romeu - Linha do Tua

Passar na Aldeia do Romeu (no Restaurante, no Museu e na Loja) é uma obrigação para quem gosta de Trás-os-Montes e do nosso Portugal mais genuíno. Para esses, e para os bons amigos de Mirandela e Macedo, deixo este belíssimo bilhete postal ilustrado de um "comboio misto da manhã", (locomotiva 1-3-0 T nº E 113 e nº de série 3504, construída na Alemanha, em Esslingen, por Emil Kessler, em 1908), na Ponte do Romeu, Linha do Tua, Km 68, em Agosto de 1977. Foto de Gonçalo Sampaio Ribeiro.
Edição Tranway-Écologie, Serge Baliziaux, França, Dezembro de 1985.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

domingo, 20 de setembro de 2009

Locomotiva na Linha do Vouga

Belo bilhete postal ilustrado da Locomotiva E 92 em Sernada do Vouga, 1972.
Edição J.T. Estarreja.

sábado, 19 de setembro de 2009

Por terras de Trás-os-Montes

Fantástico bilhete postal ilustrado do comboio na paisagem de Trás-os-Montes.
Edição da APAC - Associação Portuguesa dos Amigos do Caminho de Ferro.
Trata-se duma Mallet da série E 201 a E 216 subindo do Pocinho para Moncorvo com um comboio de passageiros para Duas Igrejas, Miranda. Agosto de 1978.
Foto de Martins de Carvalho.
Exemplar não circulado.
Arrebatador!

domingo, 26 de abril de 2009

Porto - Despedida do Comboio a vapor

Porto - Despedida do comboio a vapor - Via Larga - 25.3.1977

Postal editado pela Comissão de Estudo do Museu Ferroviário. Foto de Ricardo da Fonseca. Fergráfica - artes gráficas, Lda. Exemplar não circulado.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Penafiel - Estação do caminho de ferro

É com o maior gosto que apresento este postal da estação do caminho de ferro de Penafiel, exemplar que adquiri ao simpático amigo Fernando Albuquerque, de Ponte de Sor, datado de 26 de Novembro de 1914.
Trata-se de uma belíssima fototipia que tomo a liberdade de dedicar ao Sr José Melo e Castro, grande entusiasta do caminho de ferro que conheci recentemente e que, fruto de ser filho de ferroviário, viveu em criança nesta estação, antes de partir com a família para outra estação.

domingo, 1 de março de 2009

Caminho de Ferro de Torres Novas a Alcanena

Companhia de Caminho de Ferro de Torres Novas a Alcanena

Depois de falarmos na Linha de Penafiel à Lixa, surge a oportunidade de apresentar mais um notável documento de uma outra linha de Caminho de Ferro, no caso a Linha de Torres Novas a Alcanena.

A empresa detentora da concessão foi fundada em 21 de Setembro de 1887 com a designação de Companhia de Caminho e Ferro de Torres Novas a Alcanena, Sociedade Anonyma de Responsabilidade Limitada, com um capital de 130:000$00 Réis, repartida por títulos de uma acção de 50$000 réis.

O presente exemplar, acção nominativa, é o nº 979, foi emitido em Lisboa em 15 de Março de 1888 e pertenceu a José Nogueira Pinto.

No blogue da Colectus (http://coleccionar-collectus.blogspot.com/) encontramos um magnífico texto com a história desta linha que, prlo seu interesse, reproduzimos com a devida vénia à Iris e suas irmãs:

"A 8 de Julho de 1886 em Sessão de Câmara em Torres Novas, o Barão de Matosinhos, proprietário e residente em Lisboa, requereu a concessão para o estabelecimento de uma Linha Férrea no concelho em sistema americano de via reduzia, com tracção animal ou a vapor, a qual, ligando a estação do Leste (Torres Novas) com esta vila, seguiria até Alcanena pelas estradas municipais da vila às Ribeiras, de aí até ao entroncamento da Videla, passando pela Gouxaria e Peral. A Câmara deferiu o pedido e estabeleceu as condições que julgou convenientes.

No ano de 1888 inaugurou-se a construção da linha, numa extensão de 20 Km.

Foi concessionário, o citado Barão de Matosinhos e o capital 130.000$00 réis foi subscrito por meio de acções e obrigações de 50$00 réis cada.A empresa construtora e exploradora denominava-se “Companhia de Caminhos de Ferro de Torres Novas e Alcanena – S.A.R.L., autorizada por decreto de 21 de Setembro de 1887. A inauguração realizou-se no dia 2 de Fevereiro de 1893. Com vários apeadeiros tinha como principais estações – Riachos, Torres Novas (vila), Bela Vista (para servir Lapas), Ribeira Branca, Zibreira, Gouxaria, e Alcanena.Apesar da região, ser populosa, de grande valor agrícola, industrial e comercial, é certo que, pela sua má construção, péssima administração, excesso de fiscais e outras factores, não teve êxito e em 9 de Janeiro de 1896 foi deliberado o encerramento da mesma.

Na época era costume o Povo alcunhar tudo que surgia de novo, também este não fugiu à regra, assim foi alcunhado o “Comboio Menino e Rata Cega”. Se porventura hoje ainda existisse talvez chamar-lhe-iam, “Mini – Comboio”!...." (A. Anacleto - in, O Louriceirense)

Caminho de Ferro de Penafiel à Lixa e a Entre-os-Rios

O amigo AF acaba de nos disponibilizar a reprodução de uma acção da Companhia do Caminho de Ferro de Penafiel à Lixa, sociedade anonyma de responsabilidade limitada, constituída por escritura pública de 17 de Março de 1910 e estatutos publicados no Diário do Governo de 28 de Abril de 1911. Esta companhia tinha um capital de 350:000$000 dividido por 7.000 acções de 50$000 réis.
O exemplar presente é uma acção nominativa, com o nº 1210, com o valor de 50$000 Réis, emitida em Penafiel a 17 de Outubro de 1915, e pertenceu a Albino Peixoto de Souza.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Caminho de Ferro de Penafiel à Lixa e a Entre-os-Rios


Recentemente, numa conversa com o amigo AF, falava-se sobre questões laterais ao "Chefe da Estação da Lixa", do Caminho de Ferro da Lixa e da história desta aventura que um dia poderemos trazer aqui às "Margens". Foi então que me lembrei de um título de 1 Obrigação que adquiri há alguns anos atrás e que aqui trago hoje.

Este título pertence a uma emissão de 10.000 obrigações de 50$00 com juro de 6% emitida em 11 de Setembro de 1915 para acorrer às necessidade de financiamento da construção da Linha.

Esta Linha passava por Penafiel, Lousada, Felgueiras, Lixa e Entre-os-Rios e a concessão pertencia à Companhia do Caminho de Ferro de Penafiel à Lixa e a Entre os Rios, Sociedade Anonyma de Responsabilidade Limitada, com um capital em acções de 252:000$00 e em Obrigações de 500:000$00. Este empréstimo obrigacionista foi autorizada pela Lei nº 368 de 28 de Agosto de 1915 publicada no Diário do Governo nº 171 - I Série - da mesma data (aprovada em assembleia geral extraordinária de 11 de Setembro de 1915).

Recorde-se que nesta época se assistiu ao aparecimento de diversas pequenas linhas de caminho de ferro exploradas por pequenas sociedades decorrentes das dinâmicas locais, tendo muitas delas encerrado ou sido integradas antes de concluirem os seus projectos.

São deliciosos os pormenores artísticos do título e o cunho impresso no verso do título.