Olhar o mundo das margens deste rio como se o Mundo fosse este rio
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Amarante na objectiva de Emílio Biel (cerca 1900)
Fabuloso cliché de Emílio Biel - Convento de S. Gonçalo - Amarante (excerto). Cerca de 1900. In "A Arte a a Natureza em Portugal". Vale a pena aumentar a imagem e sentir os pormenores.
Meu caro Manuel é um prazer redobrado vê-lo e senti-lo nestas Margens tão a sul. Reparou que sendo uma fotografia de 1900 tem uma excelente resolução e consegue uma luz que nos permite "sentir" a animação das pessoas na libertação que a água nos faculta. Biel era um génio. Gostei muito de o "ver".
A minha oena é não poder ter acesso às fotografias que remanesceram em relação ao lote seleccionado para as páginas de A Arte e a Natureza em portugal! deve ser um lote extraordinário! Uma imagem do dia a dia do país como dificilmente haverá outra!...
Tem razão. Ainda por cima não nos portámos bem com o Sr Biel. Sabe, de tempos a tempos aparecem exemplares de A Arte e a Natureza em Portugal. E tenho comprado, sempre que posso. Vou publicar um excerto de uma foto fa-bu-lo-sa da Feira de Ponte de Lima. Em homenagem a si e ao seu "Tiro na bruma".
Em casa dos meus pais há uma colecção completa e duas ou três fotografias em tamanho grande que eram brinde para os assinantes da colecção. As fotografias são mais do eloquentes de um Portugal de há apenas cem anos!!! Há uma de Lamego, a da diligência, e outra de um carro de feno, de Miranda, penso, que são notáveis pelo fosso abissal entre o hoje e o um século atrás (apenas um século!)...
Com o espólio do Domingos Alvão passa-se igual negligência. Falta há muito catalogação, identificação e publicação. E muito do Portugal do sec XX está nos grandes fotógrafos do primeiro quartel. E onde andam esses espólios? Talvez tenhamos a sorte que tivemos com a recuperação do espólio do William Flower. Quem sabe?
7 comentários:
Boa expressão: "sentir" os pormenores...
Meu caro Manuel
é um prazer redobrado vê-lo e senti-lo nestas Margens tão a sul. Reparou que sendo uma fotografia de 1900 tem uma excelente resolução e consegue uma luz que nos permite "sentir" a animação das pessoas na libertação que a água nos faculta.
Biel era um génio.
Gostei muito de o "ver".
A minha oena é não poder ter acesso às fotografias que remanesceram em relação ao lote seleccionado para as páginas de A Arte e a Natureza em portugal! deve ser um lote extraordinário! Uma imagem do dia a dia do país como dificilmente haverá outra!...
Tem razão. Ainda por cima não nos portámos bem com o Sr Biel. Sabe, de tempos a tempos aparecem exemplares de A Arte e a Natureza em Portugal. E tenho comprado, sempre que posso. Vou publicar um excerto de uma foto fa-bu-lo-sa da Feira de Ponte de Lima. Em homenagem a si e ao seu "Tiro na bruma".
Em casa dos meus pais há uma colecção completa e duas ou três fotografias em tamanho grande que eram brinde para os assinantes da colecção. As fotografias são mais do eloquentes de um Portugal de há apenas cem anos!!! Há uma de Lamego, a da diligência, e outra de um carro de feno, de Miranda, penso, que são notáveis pelo fosso abissal entre o hoje e o um século atrás (apenas um século!)...
Com o espólio do Domingos Alvão passa-se igual negligência. Falta há muito catalogação, identificação e publicação. E muito do Portugal do sec XX está nos grandes fotógrafos do primeiro quartel. E onde andam esses espólios? Talvez tenhamos a sorte que tivemos com a recuperação do espólio do William Flower. Quem sabe?
Excelente fotografia que nos desperta emoções várias impressionados que ficamos com a sua qualidade fora do vulgar.
Obrigada, Pedro, pela partilha!
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