Dantes, aprendia-se que os mercados tinham sempre razão e que a oferta e a procura tendiam a equilibrar-se.
Depois do que temos visto nos últimos tempos, será que esta máxima continua a ser válida? Ou será que a coberto da palavra "mercados" outra actividade, mais aventureira e especulativa, se movimenta?
E quem poderá pôr ordem nisto?
E quanto pessoas, empresas, instituições e, até, países terão que cair até que a "boa ordem" volte?
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quarta-feira, 6 de julho de 2011
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
O que por aí vai...
In "Jornal de Negócios", com a devida vénia
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Presidente chinês diz que valorização do yuan teria consequências "desastrosas"
07 Outubro 2010 08:33
Pedro Carreira Garcia - pedrogarcia@negocios.pt
Wen Jiabao, presidente chinês, recusou uma valorização da moeda chinesa para desagrado da União Europeia e dos Estados Unidos.
Jiabao disse ontem, em Bruxelas, que “um yuan instável trará resultados desastrosos para a China e para o mundo”, num discurso para personalidades de topo da UE, segundo o “Wall Street Journal”, prometendo apenas um aumento “gradual” da moeda.
07 Outubro 2010 08:33
Pedro Carreira Garcia - pedrogarcia@negocios.pt
Wen Jiabao, presidente chinês, recusou uma valorização da moeda chinesa para desagrado da União Europeia e dos Estados Unidos.
Jiabao disse ontem, em Bruxelas, que “um yuan instável trará resultados desastrosos para a China e para o mundo”, num discurso para personalidades de topo da UE, segundo o “Wall Street Journal”, prometendo apenas um aumento “gradual” da moeda.
Um yuan fraco está a desagradar às autoridades da União Europeia e dos Estados Unidos, não poupando críticas às políticas cambiais chinesas. A moeda chinesa, que até Junho estava indexada ao dólar, terá sido autorizada a flutuar o seu valor entre valores estipulados, mas sem valorizar o suficiente para aliviar outras economias a braços com quedas nas exportações e défices comerciais excessivos com a China, segundo o WSJ.
Jiabao é da opinião que “se aumentarmos o yuan entre 20% a 40%, como alguns exigem, muitas das nossas fábricas fechariam e a sociedade estaria num caos”.
Numa semana de encontros formais entre a UE e líderes asiáticos em Bruxelas, as autoridades da União pressionaram a China pela sua política monetária.
Olli Rehn, o comissário europeu para os assuntos monetários, pediu que a flutuação do yuan fosse “complementada por uma flexibilidade maior”, enquanto Ângela Merkel, chanceler da Alemanha, disse aos repórteres do WSJ que “as taxas cambiais deverão ser o mais realistas possível”.
O yuan, desde que iniciou a sua ‘flutuação controlada’, valorizou 2% em relação ao dólar, mas acabou por desvalorizar 10% em relação ao euro, segundo o WSJ."
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Comentário: Teria consequências desastrosas para eles porque fechariam fábricas, etc. Assim, tem consequências desastrosas para todos os outros. Pimenta no (...) do outro é refresco com sabor a menta. A Sra Merkel é forte com os fracos.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
O que anda por aí...
In "Jornal de Negócios" on line, com a devida vénia
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Warren Buffett
"Wall Street é como uma igreja que gere um casino aos fins-de-semana"
05 Outubro 2010 16:08
Ana Luísa Marques - anamarques@negocios.pt
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Warren Buffett
"Wall Street é como uma igreja que gere um casino aos fins-de-semana"
05 Outubro 2010 16:08
Ana Luísa Marques - anamarques@negocios.pt
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Haverá semelhanças entre Wall Street e a Igreja? Sem dúvida. Ambos fazem bem à sociedade. O problema é que "aos fins-de-semana gerem uma espécie de casino".
Haverá semelhanças entre Wall Street e a Igreja? Sem dúvida. Ambos fazem bem à sociedade. O problema é que "aos fins-de-semana gerem uma espécie de casino".
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Quem o diz é Warren Buffett. Wall Street faz "coisas boas para a sociedade e depois tem esta espécie de casino". "É como uma igreja que aos fins-de-semana gere uma casa de jogos", afirmou numa conferência organizada pela revista "Fortune" em Washington. Para Buffett, as pessoas têm uma propensão natural para jogar. "E jogar está cada vez mais ao alcance das pessoas", disse o multimilionário, que criticou os "incentivos desequilibrados" oferecidos aos gestores de grandes instituições financeiros na hora de assumir riscos. Já não é a primeira vez que Buffett critica as altas remunerações do sector financeiro. No ano passado, o gestor defendeu que as remunerações deviam ser reduzidas para diminuir o risco assumido pelos executivos. No entanto, fez questão de sublinhar que não olha para Wall Street como o "mal". "Olho para Wall Street como um local dado a excessos. Não me quero ver livre de Wall Street. Precisamos de um local para alocar o nosso capital e distribuir activos", defendeu. Buffett construiu um portfolio de 55 mil milhões de dólares comprando e detendo acções de empresas que ele acha que têm vantagens competitivas duradouras, como é o caso da Coca-Cola. "É óbvio que as acções são mais baratas que as obrigações. Não consigo imaginar ninguém a deter obrigações no seu portfolio quando pode ter acções", afirmou Buffett.
Quem o diz é Warren Buffett. Wall Street faz "coisas boas para a sociedade e depois tem esta espécie de casino". "É como uma igreja que aos fins-de-semana gere uma casa de jogos", afirmou numa conferência organizada pela revista "Fortune" em Washington. Para Buffett, as pessoas têm uma propensão natural para jogar. "E jogar está cada vez mais ao alcance das pessoas", disse o multimilionário, que criticou os "incentivos desequilibrados" oferecidos aos gestores de grandes instituições financeiros na hora de assumir riscos. Já não é a primeira vez que Buffett critica as altas remunerações do sector financeiro. No ano passado, o gestor defendeu que as remunerações deviam ser reduzidas para diminuir o risco assumido pelos executivos. No entanto, fez questão de sublinhar que não olha para Wall Street como o "mal". "Olho para Wall Street como um local dado a excessos. Não me quero ver livre de Wall Street. Precisamos de um local para alocar o nosso capital e distribuir activos", defendeu. Buffett construiu um portfolio de 55 mil milhões de dólares comprando e detendo acções de empresas que ele acha que têm vantagens competitivas duradouras, como é o caso da Coca-Cola. "É óbvio que as acções são mais baratas que as obrigações. Não consigo imaginar ninguém a deter obrigações no seu portfolio quando pode ter acções", afirmou Buffett.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
O que vem aí...
Ministro Teixeira dos Santos em Macau. Vem aí o Outono. Ou será Inverno rigoroso?
In Jornal de Notícias on line, com a devida vénia
In Jornal de Notícias on line, com a devida vénia
Governo admite que é preciso fazer "esforço muito sério" na redução da despesa
11h45m
"Portugal vai ter de fazer em 2011 "um esforço muito sério e significativo" na redução da despesa pública, afirmou hoje, quinta-feira, em Macau o ministro das Finanças, ao defender que cumprir objectivos implica também uma melhoria das receitas.
Sublinhando a necessidade do corte nas despesas, Teixeira dos Santos mantém a meta de reduzir o défice de 7,3 por cento do produto interno bruto (PIB) em 2010 para 4,6 por cento do PIB em 2011, o que "implica uma redução na ordem de 4.000 a 4.500 milhões de euros".
"É uma redução muito significativa que exige, efectivamente, um esforço considerável de redução da despesa pública, mas também irá exigir - uma redução do défice desta magnitude -- uma melhoria das nossas receitas públicas para atingir o objectivo", sublinhou.
Para Teixeira dos Santos "a redução da despesa pública é algo de essencial" para se poder "assegurar uma maior sustentabilidade e (...) também credibilidade do esforço de consolidação orçamental, mas uma redução da ordem dos 4.000 a 4.500 milhões de euros dificilmente poderá ser feita só com redução da despesa pública".
É que, avisou, reduzir apenas a despesa "iria implicar grandes perturbações e dificuldades ao funcionamento de muitas áreas da política, designadamente das políticas sociais" como a saúde e educação que ficariam comprometidas.
O ministro disse também que a experiência demonstra que "medidas de redução da despesa são medidas que demoram sempre um pouco mais de tempo a surtir efeito e a vermos os seus benefícios reflectidos no défice".
"Dado que nós estamos também num esforço de antecipação da consolidação orçamental, estamos a querer ser mais rápidos nesse esforço, nós também precisamos de assegurar que a redução se faça a um ritmo adequado e daí a necessidade também de termos um contributo da parte das receitas públicas", defendeu.
Teixeira dos Santos, que esteve hoje no Clube Militar de Macau a apresentar Portugal aos membros da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Chinesa e repete a promoção nacional sexta feira em Hong Kong."
11h45m
"Portugal vai ter de fazer em 2011 "um esforço muito sério e significativo" na redução da despesa pública, afirmou hoje, quinta-feira, em Macau o ministro das Finanças, ao defender que cumprir objectivos implica também uma melhoria das receitas.
Sublinhando a necessidade do corte nas despesas, Teixeira dos Santos mantém a meta de reduzir o défice de 7,3 por cento do produto interno bruto (PIB) em 2010 para 4,6 por cento do PIB em 2011, o que "implica uma redução na ordem de 4.000 a 4.500 milhões de euros".
"É uma redução muito significativa que exige, efectivamente, um esforço considerável de redução da despesa pública, mas também irá exigir - uma redução do défice desta magnitude -- uma melhoria das nossas receitas públicas para atingir o objectivo", sublinhou.
Para Teixeira dos Santos "a redução da despesa pública é algo de essencial" para se poder "assegurar uma maior sustentabilidade e (...) também credibilidade do esforço de consolidação orçamental, mas uma redução da ordem dos 4.000 a 4.500 milhões de euros dificilmente poderá ser feita só com redução da despesa pública".
É que, avisou, reduzir apenas a despesa "iria implicar grandes perturbações e dificuldades ao funcionamento de muitas áreas da política, designadamente das políticas sociais" como a saúde e educação que ficariam comprometidas.
O ministro disse também que a experiência demonstra que "medidas de redução da despesa são medidas que demoram sempre um pouco mais de tempo a surtir efeito e a vermos os seus benefícios reflectidos no défice".
"Dado que nós estamos também num esforço de antecipação da consolidação orçamental, estamos a querer ser mais rápidos nesse esforço, nós também precisamos de assegurar que a redução se faça a um ritmo adequado e daí a necessidade também de termos um contributo da parte das receitas públicas", defendeu.
Teixeira dos Santos, que esteve hoje no Clube Militar de Macau a apresentar Portugal aos membros da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Chinesa e repete a promoção nacional sexta feira em Hong Kong."
O que vem aí...
Curiosamente, tudo pode ser diferente em função deste braço de ferro entre os Estados Unidos e a China.
In Jornal de Nogócios on line, com a devida vénia
Geithner diz que China tem de permitir que yuan suba no mercado
09 Setembro 2010 09:42
Hugo Paula - hugopaula@negocios.pt
In Jornal de Nogócios on line, com a devida vénia
Geithner diz que China tem de permitir que yuan suba no mercado
09 Setembro 2010 09:42
Hugo Paula - hugopaula@negocios.pt
"Geithner disse que a China tem de permitir uma subida mais acentuado do iene para provar que está a aderir às promessas que fez aos seus parceiros comerciais.
O Secretário do Tesouro norte-americano diz que a China não está a ser diligente no cumprimento das promessas que fez, no âmbito de permitir um intervalo de negociação mais amplo, do valor do yuan face ao dólar. “Francamente eles não deixaram a divisa oscilar muito no mercado até agora, disse Geithner à Bloomberg TV. “Eles sabem que estão no início desse processo e creio que gostaríamos de os ver agir mais rapidamente”, acrescentou. A China permite que o yuan negoceie num intervalo de valores face ao dólar e prometeu em Junho conferir uma maior flexibilidade ao cambio da sua divisa face à moeda norte-americana: Uma promessa que permitiria aos investidores negociar o câmbio do yuan/dólar a preços mais equilibrados do ponto de visto do mercado e que poderia retirar competitividade à economia chinesa, por via da apreciação do yuan. O governo de Wen Jiabao limitou a valorização do iene a menos de 1% face ao dólar, desde a promessa que fez em Junho de atribuir maior flexibilidade ao cambio. Um sinal de que o executivo chinês não afrouxou o controlo sobre o valor do yuan, mantendo-o artificialmente baixo e conferindo maior competitividade às suas exportações. Com eleições para o senado e para a câmara baixa em Novembro, a administração Obama tem agora um incentivo adicional para confrontar a China com a sua política cambial. Amanhã, a China poderá divulgar que teve um excedente comercial superior a 20 mil milhões de dólares, pelo terceiro mês consecutivo, em Agosto, segundo estimam os economistas inquiridos pela Bloomberg. Já os Estados Unidos poderão divulgar hoje um défice comercial de 47 mil milhões de dólares.
Balança comercial pende para a China
Amanhã a China poderá divulgar um excedente comercial de 20 mil milhões de euros, enquanto os EUA poderão divulgar, hoje, um défice de 47 mil milhões de euros. “Os dados do défice darão, inevitavelmente, mais argumentos ao Congresso norte-americano para exprimir a sua frustração com a postura cambial da China”, disse o economista do HSBC Holdings, Donna Kwok, à Bloomberg. “A questão do [yuan] renminbi está a tornar-se cada vez mais política. Com as eleições intercalares a aproximarem-se, esperamos uma escalada da retórica acerca deste assunto”. Os políticos norte-americanos planearam audições sobre a intervenção da China sobre os câmbios e poderão discutir uma proposta de lei que permita às empresas dos EUA pedir tarifas que as compensem pela subvalorização do yuan, segundo reporta a Bloomberg."
O Secretário do Tesouro norte-americano diz que a China não está a ser diligente no cumprimento das promessas que fez, no âmbito de permitir um intervalo de negociação mais amplo, do valor do yuan face ao dólar. “Francamente eles não deixaram a divisa oscilar muito no mercado até agora, disse Geithner à Bloomberg TV. “Eles sabem que estão no início desse processo e creio que gostaríamos de os ver agir mais rapidamente”, acrescentou. A China permite que o yuan negoceie num intervalo de valores face ao dólar e prometeu em Junho conferir uma maior flexibilidade ao cambio da sua divisa face à moeda norte-americana: Uma promessa que permitiria aos investidores negociar o câmbio do yuan/dólar a preços mais equilibrados do ponto de visto do mercado e que poderia retirar competitividade à economia chinesa, por via da apreciação do yuan. O governo de Wen Jiabao limitou a valorização do iene a menos de 1% face ao dólar, desde a promessa que fez em Junho de atribuir maior flexibilidade ao cambio. Um sinal de que o executivo chinês não afrouxou o controlo sobre o valor do yuan, mantendo-o artificialmente baixo e conferindo maior competitividade às suas exportações. Com eleições para o senado e para a câmara baixa em Novembro, a administração Obama tem agora um incentivo adicional para confrontar a China com a sua política cambial. Amanhã, a China poderá divulgar que teve um excedente comercial superior a 20 mil milhões de dólares, pelo terceiro mês consecutivo, em Agosto, segundo estimam os economistas inquiridos pela Bloomberg. Já os Estados Unidos poderão divulgar hoje um défice comercial de 47 mil milhões de dólares.
Balança comercial pende para a China
Amanhã a China poderá divulgar um excedente comercial de 20 mil milhões de euros, enquanto os EUA poderão divulgar, hoje, um défice de 47 mil milhões de euros. “Os dados do défice darão, inevitavelmente, mais argumentos ao Congresso norte-americano para exprimir a sua frustração com a postura cambial da China”, disse o economista do HSBC Holdings, Donna Kwok, à Bloomberg. “A questão do [yuan] renminbi está a tornar-se cada vez mais política. Com as eleições intercalares a aproximarem-se, esperamos uma escalada da retórica acerca deste assunto”. Os políticos norte-americanos planearam audições sobre a intervenção da China sobre os câmbios e poderão discutir uma proposta de lei que permita às empresas dos EUA pedir tarifas que as compensem pela subvalorização do yuan, segundo reporta a Bloomberg."
O que vem aí...
A economia anda instável, volátil, foge entre os dedos. E não faltam "papagaios" a justificarem tudo e o contrário de forma que a todos deixa perplexidade. As notícias de hoje anunciam arrefecimento. Terá chegado o Outono? Ou será o Inverno?
In Jornal de Negócios on line, com a devida vénia
Arrefecimento exigirá pausa no combate aos défices e juros nulos
09 Setembro 2010 10:00
Eva Gaspar - egaspar@negocios.pt
In Jornal de Negócios on line, com a devida vénia
Arrefecimento exigirá pausa no combate aos défices e juros nulos
09 Setembro 2010 10:00
Eva Gaspar - egaspar@negocios.pt
"O cenário de uma desaceleração forte e prolongada está no horizonte, avisa a OCDE. Governos devem estar preparados para suavizar a redução dos défices e voltar a ajudar a economia, e bancos centrais devem equacionar taxas nulas "durante um longo período".
A economia dos países desenvolvidos está em franca desaceleração, sobretudo na Zona Euro, e não é possível descartar a hipótese desta tendência se acentuar e de se prolongar no tempo. Se este cenário se concretizar, os Governos devem pôr travões ao combate aos défices e voltar a tentar reanimar a actividade económica “na medida em que a situação das respectivas finanças públicas o permita” – situação em que dificilmente Portugal, a par de Espanha, Irlanda e Grécia, se encaixará, dadas das tensões nos mercados de dívida pública. Já os bancos centrais, deverão preparar-se para “um apoio monetário suplementar, sob a forma de uma flexibilização quantitativa (injecção de mais moeda)” e para assumir o “compromisso em manter as taxas de juro próximas do zero durante um longo período”.
A economia dos países desenvolvidos está em franca desaceleração, sobretudo na Zona Euro, e não é possível descartar a hipótese desta tendência se acentuar e de se prolongar no tempo. Se este cenário se concretizar, os Governos devem pôr travões ao combate aos défices e voltar a tentar reanimar a actividade económica “na medida em que a situação das respectivas finanças públicas o permita” – situação em que dificilmente Portugal, a par de Espanha, Irlanda e Grécia, se encaixará, dadas das tensões nos mercados de dívida pública. Já os bancos centrais, deverão preparar-se para “um apoio monetário suplementar, sob a forma de uma flexibilização quantitativa (injecção de mais moeda)” e para assumir o “compromisso em manter as taxas de juro próximas do zero durante um longo período”.
A advertência foi esta manhã lançada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), no âmbito das suas previsões intercalares e parciais, em que apenas apresenta novos números para o andamento do PIB nos terceiro e quarto trimestres deste ano para as sete grandes economias desenvolvidas (Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Itália, Reino Unido e Canadá) e dois agregados: Zona Euro e G7. No documento, a organização sedeada em Paris frisa, por diversas vezes, a “incerteza considerável” que paira sobre a evolução da economia, avançando, porém, com uma garantia: o mundo desenvolvido está em “desaceleração”– resta saber se esta vai ser temporária e suave ou se, pelo contrário, vai agravar-se e terá vindo para ficar. O risco de uma segunda recessão não é explicitado no documento, mas está presente nas entrelinhas.
Zona Euro mais castigada
“O abrandamento do ritmo de retoma da economia mundial será mais acentuado do que o previsto”, escreve a OCDE que prevê, por exemplo, que a Alemanha cresça neste terceiro trimestre a uma taxa anualizada de apenas 0,7%, quando no trimestre anterior surpreendeu tudo e todos com um ritmo anual de 9% (trimestral de 2,2%, o mais alto desde a reunificação, em 1991). No caso de Itália, as previsões da OCDE sugerem inclusive uma nova contracção (-0,3% no terceiro trimestre, seguida de uma expansão marginal de 0,1% no quarto). Com a Alemanha a tropeçar, a Zona Euro cai também: 0,4% e 0,6% são as variações anualizadas do PIB previstas para os terceiro e quarto trimestres, que comparam com 5,1% no segundo. Para os Estados Unidos, as previsões – que são desta feita, todas elas, acompanhadas de margens de erro invulgarmente amplas – a OCDE até espera um comportamento menos errático: 2% no terceiro trimestre (depois de 1,6% no segundo), seguido de 1,2% nos últimos três meses do ano."
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Uff! Portugal saiu do "clube da bancarrota".
In Portugal diário online
"Portugal saiu do «clube da bancarrota»
Expectativas dos investidores marcadas pela forte volatilidade
2010-06-10
É uma boa notícia. Portugal saiu finalmente da lista dos dez países com maior risco de bancarrota.
De acordo com o «Expresso», a saída deu-se na sessão da tarde do mercado financeiro ligado à dívida soberana, o que ocorreu depois de ontem ter oscilado entre a 7ª e a 10ª posições, prova da forte volatilidade que afecta as expectativas dos investidores.
Em substituição de Portugal, no 10º lugar do top está agora a Califórnia.
Dos países da União Europeia, mantêm-se no TOP 10 mundial do risco de default (incumprimento da dívida soberana) a Grécia (que pertence à zona euro), em 3º lugar, apesar de algum desanuviamento, a Roménia em 8º e a Letónia em 9º."
Expectativas dos investidores marcadas pela forte volatilidade
2010-06-10
É uma boa notícia. Portugal saiu finalmente da lista dos dez países com maior risco de bancarrota.
De acordo com o «Expresso», a saída deu-se na sessão da tarde do mercado financeiro ligado à dívida soberana, o que ocorreu depois de ontem ter oscilado entre a 7ª e a 10ª posições, prova da forte volatilidade que afecta as expectativas dos investidores.
Em substituição de Portugal, no 10º lugar do top está agora a Califórnia.
Dos países da União Europeia, mantêm-se no TOP 10 mundial do risco de default (incumprimento da dívida soberana) a Grécia (que pertence à zona euro), em 3º lugar, apesar de algum desanuviamento, a Roménia em 8º e a Letónia em 9º."
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Uff!!! Boa! Os portugueses merecem um copo.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
É a economia, estúpido. Será?
A Ford acaba de vender aos chineses da Geely a marca sueca de automóveis Volvo, uma das maiores referências em termos de qualidade do produto e de segurança.
O que é curioso é que a Ford realiza a venda pelo valor de 1,3 mil milhões de euros quando em 1999 pagou pela compra da Volvo 4,75 mil milhões de euros.
Sim, é verdade, a Ford perde neste negócio 3,45 mil milhões de euros.
3, 4 5 m i l m i l h õ e s d e e u r o s.
Noutra perspectiva, vendeu por 27,4% do valor de aquisição.
Será este o caminho?
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Diga lá outra vez!
in Jornal de Negócios online
"Chairman" do HSBC admite
"Bancos devem um pedido de desculpas ao mundo"
Todos os intervenientes no sector financeiro têm culpas na crise que deflagrou em Wall Street e que acabou por arrastar a economia global para a mais severa recessão desde a Segunda Grande Guerra. E, por isso, "a indústria financeira deve colectivamente um pedido de desculpas ao mundo real". Quem o afirma é o Stephen Green, presidente não-executivo do HSBC.
Eva Gaspar
egaspar@negocios.pt
"Bancos devem um pedido de desculpas ao mundo"
Todos os intervenientes no sector financeiro têm culpas na crise que deflagrou em Wall Street e que acabou por arrastar a economia global para a mais severa recessão desde a Segunda Grande Guerra. E, por isso, "a indústria financeira deve colectivamente um pedido de desculpas ao mundo real". Quem o afirma é o Stephen Green, presidente não-executivo do HSBC.
Eva Gaspar
egaspar@negocios.pt
Todos os intervenientes no sector financeiro têm culpas na crise que deflagrou em Wall Street e que acabou por arrastar a economia global para a mais severa recessão desde a Segunda Grande Guerra. E, por isso, “ a indústria financeira deve colectivamente um pedido de desculpas ao mundo real”. Quem o afirma é o Stephen Green, presidente não-executivo do HSBC.
Em entrevista à BBC, concedida em Istambul à margem do encontro anual do FMI e Banco Mundial, Green diz ainda que são precisas mudanças “na governação, na ética e na cultura” do sector financeiro para evitar novos colapsos, e que parte desta mudança deve ser acelerada pela intervenção dos Estados. Contudo, adverte, “não podemos fazer tudo isto apenas com novas regras e regulamentação”.
Acrónimo de Hong Kong and Shanghai Banking Corporation, o HSBC, fundado em 1865 e sedeado em Londres, é a maior organização de serviços financeiros e bancários do mundo, com quase dez mil agências espalhadas por oito dezenas de países.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
BCE acertou. Finalmente!!!
In http://www.jornaldenegocios.pt/
"Bancos recorrem menos ao BCE após corte na taxa dos depósitos para 1%
Os bancos estão a colocar menos dinheiro no Banco Central Europeu (BCE). A forte quebra nos montantes depositados junto da autoridade monetária da Zona Euro é um reflexo da redução efectuada na taxa de remuneração.
Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt
"Bancos recorrem menos ao BCE após corte na taxa dos depósitos para 1%
Os bancos estão a colocar menos dinheiro no Banco Central Europeu (BCE). A forte quebra nos montantes depositados junto da autoridade monetária da Zona Euro é um reflexo da redução efectuada na taxa de remuneração.
Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt
Os bancos estão a colocar menos dinheiro no Banco Central Europeu (BCE). A forte quebra nos montantes depositados junto da autoridade monetária da Zona Euro é um reflexo da redução efectuada na taxa de remuneração.
Segundo o BCE, no total, as instituições financeiras da Zona Euro efectuaram, hoje, depósitos “overnight” num montante total de 111,4 mil milhões de euros, o que compara com os 184,1 mil milhões no dia anterior. Este valor é o mais baixo desde 12 de Dezembro.
Na semana passada, os depósitos tinham atingido um novo recorde, com os bancos a colocarem 315,3 mil milhões de euros nos depósitos “overnight” com uma taxa de 2%.
A redução reflecte o corte já anunciado nas taxas dos depósitos do BCE. A remuneração caiu de 2% para 1%, com a autoridade monetária liderada por Jean-Claude Trichet a tentar incentivar a concessão de financiamento dos bancos entre si."
Comentário
O dinheiro que existia há um ano atrás continua a existir e tem que ser rapidamente colocado ao serviço da dinamização da economia. Caso contrário, entramos todos, sem excepção, numa espiral de incumprimento. Só reduzindo a remuneração dos depósitos sem risco se poderá retomar o ritmo de crescimento económico, criando riqueza, postos de trabalho, diminuindo a dependência do social e do estado. A menos a que queiramos entrar em ruptura com o sistema capitalista em que vivemos há décadas. E aí, "não ficará pedra sobre pedra".
Para completar esta medida, o BCE deveria reduzir já a taxa de referência para 1,5%. Depois, bem, é com os governos junto da banca para que esta não aumente os "spreads" anulando as reduções da Euribor. Sem incremento da actividade económica aumentará o incumprimento de forma generalizada destruindo-se o já debilitado aparelho produtivo nacional. Mas o governo não pode cair na tentação de querer fazer tudo. É preciso deixar respirar a economia e deixá-la assumir as suas responsabilidades. A menos que se queira nacionalizar toda a economia.
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